Como tudo começou

A culinária com suas inúmeras possibilidades criativas sempre exerceu sobre mim grande fascínio.
Na casa de minha avó, onde morava, não eram permitidos os doces, à exceção daquelas compotas por ela preparadas com as majestosas frutas de sua terra natal e daqui: jambos, goiabas, jacas, abacaxi, cajú, etc. Mas através do contato com as outras avós, que me apresentaram o chantilly, o chocolate e outros ingredientes não menos nobres, apaixonei-me pela Confeitaria e fiz do aprendizado dessa arte um objeto do desejo: já que em minha casa não havia os pudins, tortas e docinhos por mim tão desejados pois ninguém os preparava, resolvi por conta própria mergulhar no fantástico mundo do açúcar e produzir eu mesma as iguarias que tanto desejava.
Naquela cozinha, aos meus 11 anos já ensinava a uma tia como assar uma massa de torta(como ela bem lembrou-me o fato outro dia desses...) e de lá começaram a sair os quitutes que alegravam e alegram as nossas reuniões familiares. E que após o curso de Gastronomia passaram a alegrar também outras reuniões familiares, eventos e festas em inúmeros lugares.

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